Rota do Cambuci em Julho – Taiaçupeba

II Rota Gastronômica do Cambuci Meio Ambiente, Turismo e Cultura 1º Festival de Inverno de Taiaçupeba 10 e 11 , 17 e 18 de julho Venha conhecer as delícias preparadas com esse fruto nativo da Mata Atlântica como sucos, sorvetes, mousse, bolos, trufas, geléias, chá, molhos para acompanhamento de carnes, etc. e a já tradicional cachaça curtida com Cambuci. Também serão comercializadas mudas e artesanatos temáticos. A Rota Gastronômica do Cambuci, uma iniciativa da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, Núcleo Caraguatatuba do Parque Estadual da Serra do Mar, Associação Holistica de Participação Comunitária Ecológica – AHPCE, Instituto H&H Fauser para o Desenvolvimento Sustentável e a Cultura e as Prefeituras Municipais de Rio Grande da Serra, Sto. André – Distrito de Paranapiacaba , Salesópolis, Paraibuna e Natividade da Serra, tem como objetivo resgatar o cultivo e o consumo dessa fruta nativa da Mata Atlântica e endêmica na região, promovendo o desenvolvimento sócio-ambiental e econômico sustentável. Engloba em um único projeto aspectos históricos, culturais, de preservação ambiental , turísticos e de geração de renda.Tem potencial para se constituir como uma alternativa econômica sustentável para os municípios envolvidos através de Arranjos Produtivos Locais.

Rota Gastronômica do Cambuci

Abertura da Rota Gastronômica do Cambuci será em São Paulo – Matéria Divulgação Prefeitura de São Paulo O bairro do Cambuci na Zona Sul de São Paulo, está prestes a dar um salto no seu desenvolvimento: o local foi escolhido para abrir a Rota Gastronômica do Cambuci, neste mês. O Cambuci é um fruto da árvore de mesmo nome, em formato octogonal, de sabor agridoce. Acontecerá uma feira pública dos dias 20 e 21 de março, na praça Hélio Ansaldo, em frente à Igreja Nossa Senhora da Glória, que está sendo especialmente preparada para receber os turistas e a população que quiser aproveitar as guloseimas do fruto. O circuito, que acontece entre março e setembro, há dois anos, percorre cidades localizadas no entorno da Serra do Mar, onde o fruto do cambuci é abundante. Da vila de Paranapiacaba, em Santo André, até Ilha Bela, passando por Salesópolis, Rio Grande da Serra, Paraibuna e Natividade da Serra, o cambuci está saindo da mata para chegar às mesas, gerando, inclusive, desenvolvimento econômico para a população, e o surgimento de arranjos produtivos locais. A população só precisa colher o fruto e com ele preparar uma série de guloseimas. A idéia chegou a São Paulo, no bairro com o nome do fruto, no ano passado através de um projeto de Resgate Histórico e Cultural do bairro do Cambuci lançado pela Secretaria Municipal de Participação e Parceria e capitaneado pela sua Incubadora de Projetos Sociais Autofinanciados. De lá para cá, foram feitas diversas intervenções no bairro, que incluíram desde o plantio de mudas de cambuci, árvore praticamente extinta nesta região, até a inclusão de pratos a base de fruto nos cardápios dos restaurantes do bairro. Um deles, por exemplo, comprou a idéia rapidamente e colocou no cardápio o seu “Nhoque ao molho de cambuci”, uma delícia, que caiu no agrado popular e que pode se tornar no prato-símbolo do roteiro, na capital. Veja abaixo imagens de cambuci tiradas em Paranapiacaba – pelo Árvores Vivas e leia nossa matéria sobre a visita ao local clicando aqui. [vodpod id=Groupvideo.4095127&w=425&h=350&fv=allowingFullScreen%3Dtrue%26channel%3D3458764513841531732%26s%3D1%26inline_rating%3Dtrue%26site%3Dwidget-54.slide.com%26map%3D130100100%26adsense_channel%3D0085258241%26adsense%3DTrue%26adtype%3Dfullscreen] more about “Cambuci by Árvores Vivas“, posted with vodpod Mas não é só de nhoque que sobrevive a gastronomia cambuciana. O sorvete à base da fruta, presente em quase todas as cidades do circuito, já está no bairro e também em gelaterias badaladas de Moema e Indianópolis, ao lado de compotas, musses e de uma infinidade de drinks. Os frutos vêm das cidades que compõem a Rota, coordenada pela da Associação Holística de Participação Comunitária e Ecológica – AHPCE, que juntamente ccom o Instituto Fauser e a Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo são responsáveis pela Rota Gastronômica. A Associação tem catalalogadas mais de 200 receitas que utilizam o fruto. O Cambuci é uma árvore típica da Mata Atlântica. Dados mais antigos da sua presença em São Paulo remontam ao tempo dos Bandeirantes. O distrito, hoje conhecido por Cambuci, era ponto de parada de tropeiros, bem ali na rua Lavapés. Reza a lenda que no local além de saborear o fruto do Cambuci, eles colocavam alguns para curtir, junto com a aguardente, que não faltava nos alforjes. A “pinga com Cambuci” é um dos usos gastronômicos mais tradicionais da fruta, que batizou também o bairro. Hoje, um dos poucos exemplares remanescentes está no largo central do bairro, onde um majestoso Cambuci oferece sombra aos que ali frequentam. A novidade deste ano é que a árvore está “carregada” com frutos. Moradores da vizinhança, juram que nunca haviam visto os frutos verdes, em forma de “disco voador”, que agora estão em todos os galhos. Alguns, mais céticos, apostam que os frutos sempre estiveram lá e o que se perdeu teria sido a capacidade de olhar as coisas da natureza, do morador urbano. Já Eliana Peixe, Diretora da Incubadora de Projetos Sociais tem uma visão mais romântica sobre o assunto. “Acho que a árvore ficou tão feliz, porque agora perceberam a sua existência, que resolveu mostrar-se em todo o seu esplendor”, conta Eliana. O fato é que o fruto do Cambuci foi redescoberto para alegrar o bairro. Prova maior disso é que até o Bloco da Ressaca, já tradicional naquela região, teve por tema este ano “Ressaca ao sabor do Cambuci”. Com direito a camiseta com o desconhecido fruto, que agora virou o mascote do bairro e samba-enredo.  “Não conhece cambuci? Vai lá no bairro para ver.”