Canção da Floresta

Ouvi esta música agora a pouco e não resisti compartilhar com todos os leitores do Árvores Vivas.   Canção da Floresta Fagner Composição: Sebastião Dias [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=je7j11BgvNk] Tombam árvores, morrem índios Queimam matas, ninguém vê Que o futuro está perdido Uma sombra e não vai ter Pensem em Deus, alertem o mundo Pra floresta não morrer Devastação é um monstro Que a natureza atropela Essas manchas de queimadas Que hoje vemos sobre ela São feridas que os homens Fizeram no corpo dela Use as mãos, mude uma planta Regue o chão, faça um pomar Ouça a voz do passarinho A floresta quer chorar Quando os cedros vão tombando Dão até a impressão Que os estalos são gemidos Implorando compaixão As mãos do homem malvado Desmatou sem precisão Mas quando Deus sentir falta Do pau que já foi cortado O homem talvez procure Por a culpa no machado Ai Deus vai perguntar : “E por quem foi amolado ?” Fauna e flora valem mais Do valor que o ouro tem A natureza é selvagem Mas não ofende ninguém Ela é a mãe dos seres vivos Precisa viver também Ouça os índios, limpem os rios Façam a Deus esse favor Floresta é palco de ave Museu de sonho e de flor Vamos cuidar com carinho Do que Deus fez com amor

Árvores Ilustradas

O blog Papiro Papirus nos inspira e encanta ao publicar suas ilustrações em lápis-de-cor e aquarela inspirados na natureza e nas paisagens cotidianas de Portugal. A autora anônima portuguesa dos esboços, ilustrações e pinturas, também escreve alguns pequenos textos no Lápis Lavra. Em breve entrevista por e-mail para o Árvores Vivas a artista revela: “Adoro árvores, gosto de as desenhar, de as despir com traços. São muito difíceis. Por isso a maior parte das que faço são árvores sem vida, sem folhas. Mas isso acontece apenas pelo facto de ser complexo. Estou a ter aulas de pintura. Pinto paisagens com pequenas árvores e pretendo vir a pintar árvores (com folhas) e bosques daqui a algum tempo. Não tenho pressa. As aulas são uma forma de descomprimir do estresse dos dias. “ Uma maneira muito bela de descomprimir o estresse do dia-a-dia! E ainda complementa com uma reflexão sobre as árvores em nossas vidas:  “As árvores são a mais sábia forma de vida, porque muitas sobrevivem-nos. Nunca saem do lugar no seu pedaço de solo, escolhido por uma brisa ou por qualquer bicho do mato… Uma árvore tem sabedoria da paciência, de saber esperar pela ansiada notícia doutros mundos, trazida pelo vento, pelas aves e insectos.No fundo, as árvores sabem de tudo, da vida. Sem elas não sobreviveríamos, nada sobreviveria. Sem elas não existiriam palavras, nem esboços lavrados no papel. Não existiram memórias humanas gravadas de outros tempos. Não saberíamos quem fomos, nem o que somos, nem tampouco o que poderemos vir a ser.”