Pau-brasil, árvore preciosa

Se existe uma árvore que sempre está em pauta e atrai a atenção, seja no imaginário, na curiosidade, ou na conversa despretensiosa, essa árvore é o pau-brasil. Por inúmeras razões, mas talvez principalmente pelo fato de que você e eu, ao nascermos brasileiros, de alguma maneira já ficamos conectados com ela. Podemos dizer que pau-brasil faz parte da identidade primordial dos cidadãos brasileiros há, pelo menos, 500 anos. Ela é uma linda leguminosa que adora ambientes quentes e úmidos, natural da Mata Atlântica desde o estado do Rio de Janeiro até o extremo nordeste. Mas, atualmente, esta espécie tão simbólica é encontrada em todo o território brasileiro e, com certeza, além dele. Em geral, quem a planta deseja prestar uma homenagem à árvore símbolo do país, ou mesmo semear o carinho, cuidado e agradecimento por tantas irmãs que, ao longo da história, executamos. E isto é gravíssimo já que esta espécie está quase extinta na natureza devido aos abusos que sofre. Mas porque esta árvore tem sido tão visada? Lá no início da nossa história, por seu pigmento vermelho, extraído principalmente da madeira e usado para tingimento de tecidos da nobreza. Além disso, ela é a melhor madeira para a confecção dos arcos de violinos, sem falar de outros instrumentos e móveis diversos. Cientificamente, ela é Caesalpinia echinata, da família Fabaceae. E ainda recebe outros nomes populares: Ibirapitanga, pau-pernambuco, pau-de-tinta, orabutã. Entre suas características marcantes, estão: madeira vermelha, tronco e fruto espinhoso; folhas brilhantes, na cor verde-bandeira; flores amarelas vibrantes com miolos vermelhos; semente arredondada e achatada na cor marrom e casca acinzentada e descamante que revela sua cor, seu coração. Encontrar um pau-brasil pelo caminho, saber que ele está lá, é um momento único no tempo. Por isso, reverencie a existência e a presença dessa árvore preciosa. Mostre que se importa, conecte seu coração, a história da sua vida, e agradeça. De tempos em tempos, conduzo pequenos grupos de amigos e familiares, grupos escolares, crianças e grupos corporativos e espontâneos em caminhadas para restabelecer a conexão com a natureza. Trata-se do Passeio Verde, vivência na qual aplico, com maior profundidade, a metodologia de sensibilização que desenvolvi com o Instituto Árvores Vivas. São muitos os roteiros pelos quais conduzo essa vivência: parques e áreas naturais, praças, ruas e bairros arborizados, sítios e áreas de reserva particulares ou públicas. Aqui, em São Paulo, não é difícil encontrar o pau-brasil pelo caminho. E a maioria dos participantes das vivências revela não conhecer a árvore com propriedade. Eu e minha equipe estimulamos a apreciação mais aprofundada, o desenvolvimento de um repertório de percepção que inclui diversos sentidos. Convidamos todos a sentir os falsos espinhos (acúleos), o desenho e a textura das folhas e da casca; o aroma das flores, quando na primavera, e, se tivermos sorte, encontrar suas vagens e sementes. Mas, mais do que tudo isso, convidamos todos a sintonizar com essa espécie de forma mais sutil. Existem indivíduos de pau-brasil antigos, alguns centenários, outros (raríssimos) com dois séculos de vida. Aparentemente, existe uma árvoreno estado da Bahia, com cerca de 500 anos. Mesmo assim, a espécie segue ameaçada de extinção no ambiente natural, segundo dados da Lista Vermelha da IUCN – International Union for Conservation of Nature. Nestes anos de vivência com o pau-brasil, conheci alguns exemplares marcantes e antigos. Um deles, mora no meio da cidade de São Paulo, no bairro da Vila Madalena, onde, sempre que dá, levo os grupos para conhecer. E este sempre é um momento precioso. Mas, independente desse trabalho, a visito com frequência, sozinha ou com minha família e amigos. Sempre agradeço muito sua existência e passo algum tempo admirada e encantada. Para estimular ainda mais estes encontros preciosos, convido você a participar do primeiro mapeamento colaborativo do pau-brasil. Com ele, quero organizar as informações a respeito de todos os indivíduos da espécie existentes no país, que a sociedade pode ajudar a monitorar e cuidar. Será um trabalho contínuo, com o qual todos podem colaborar. Este é o primeiro mapeamento de uma série que serão lançados, sendo um para cada árvore marcante dos nossos caminhos. Quer ser guardião do pau-brasil? É simples e fácil: basta acessar o formulário e preencher os campos com as informações solicitadas sobre cada árvore. Vai ser um prazer enorme contar com você e todas as pessoas comprometidas com a conservação desta espécie tão simbólica para todos nós. Foto: Juliana Gatti

Paineira, a árvore maravilha

por Juliana Gatti originalmente publicado no portal Conexão Planeta em 02 de novembro de 2015 Como já escrevi no blog do Conexão Planeta, muitas são as árvores que marcaram a minha vida. Em cada momento, uma espécie diferente, de maneira especial, me ensinou uma capacidade ou um valor a partir da sua existência e presença. Cada árvore é única em sua identidade, energia e simbologia. Insisto, cada arquitetura – ou formato característico de crescimento de cada espécie – e formas únicas transmitem especial sabedoria se soubermos nos conectar ao aprendizado que transmitem. Cerca de 10 anos atrás, as paineiras começaram a marcar minha vida. Ao passar um período de descanso no sitio do meu avô, que frequentei constantemente na minha infância no interior de São Paulo, reparei em uma árvore incrível beirando a estrada já perto do destino final. Porte grande, copa arredondada, tronco largo, com uma base incrivelmente assentada, enraizada no solo. Aquela base, quase como se fosse uma grande barriga e uma cintura sustentando toda sua grandeza, chamou muito minha atenção. Uma árvore de presença fenomenal, que não saiu da minha cabeça durante os dias que passei lá. Na volta para a cidade, já no fim da tarde, parei o carro na beira da estrada e fui até ela. Estava sem folhas, sem flores, mas com frutos incríveis; seu formato lembrava abacates. Ao chegar mais perto, vi que ela tinha muitos espinhos na casca e, no chão, haviam chumaços de uma fibra branca parecida com algodão. Parecia um sonho, uma árvore que desprende “algodão” dessa maneira, deixando o chão à sua volta lembrar uma grande nuvem. Fiquei ali por um período até encontrar um fruto quase inteiro no chão, com todo esse “algodão” compactado e um pouco úmido. Quando cheguei em casa logo fui pesquisar mais sobre essa árvore incrível, nos livros e na internet. A paina –  como chamamos a fibra que fica dentro do fruto – não tem comprimento fibroso suficiente para se produzir tecido, mas é muito útil para enchimentos de colchões, travesseiros, brinquedos e, até mesmo, coletes salva-vidas, já que não absorve água e flutua. Paineiras atualmente são da família botânica Malvaceae – antes eram classificadas como da família Bombacaceae. Essa é uma família bastante grande com mais de 90 gêneros e 700 espécies, sendo que cerca de 400 dessas espécies ocorrem exclusivamente no Brasil. E, dentro desta família, encontramos o gênero do cacau, chichá, hibisco, malvavisco, monguba e muitas outras árvores e plantas conhecidas por nós. Também fazem parte destes números plantas de diversos portes e configurações – terrestre, aquática e rupícola, mas quando falamos do gênero da paineira, chegamos em seis espécies de árvores endêmicas no Brasil. A Ceiba speciosa, ocorre em outros países além do Brasil e possui muitos nomes comuns que variam conforme a região: barriguda, árvore-de-lã, árvore-de-paina, paineira-rosa, paineira-branca, paineira-fêmea, samaúma, paina-de-seda, entre outros. Sua presença é quase materna, e não se trata de uma referência ao gênero feminino e masculino explícitos na sua flor, que possui tanto estruturas masculinas como femininas. Naturalmente, as paineiras e as árvores do gênero Ceiba são majestosas, acolhedoras em suas raízes e aconchegantes para nos recostarmos em seu formoso tronco e, muitas vezes, parecem barrigudas, como se estivesse gravida. São muito marcantes, tanto que, na mitologia maia, são reverenciadas como árvores sagradas. Esse fruto que trouxe comigo para a cidade, me proporcionou uma experiência memorável. A literatura sobre a espécie indicava: coloque uma peneira sobre o fruto aberto e leve ao sol, sem saber muito bem o que aconteceria fiquei atenta. Então, a mágica aconteceu: toda aquela paina soltou-se da casca e começou a voar. Um voo delicado, era uma dança com o vento. No meio de cada pequeno chumaço a pequena semente de uma nova paineira. Logo comecei a coletar as sementes que eram muitas e, no mesmo dia, coloquei todas elas para germinar. Cada duas ou três em um pote e, assim, começou o que hoje é o viveiro do Instituto Árvores Vivas, que dirijo: um lugar para experimentar a natureza desde as sementes. Foram mais de 100 árvores que se formaram e muitas delas plantadas na cidade de São Paulo, inclusive em locais históricos. Outras tantas foram doadas para plantio em outras cidades. Outras ainda, plantadas em praças públicas ou canteiros de avenidas, não resistiram à manutenção dos matos e gramados. Mas as que resistiram, sempre que posso, vou visitar. Hoje, já são mais altas que eu – tenho 1,75 m – devem ter quase o dobro da minha altura na verdade; crescem rápido e são lindas. Admiro cada uma delas como se, de alguma maneira, eu tivesse sido uma mãe para todas. Paineiras chamam sempre minha atenção! Nos últimos dez anos, visito muitas delas. Quando florescem, presencio um dos mais lindos espetáculos na Terra. Aqui, em São Paulo, existem muitas paineiras perto do Parque Ibirapuera e nos canteiros centrais do caminho da Lapa para o Parque Villa Lobos. Existia um grande grupo que morava nas margens da ponte da Casa Verde na Marginal Tietê, mas após uma obra de 2009, poucas sobreviveram. Tem uma paineira que vive em uma das pontas do controverso Minhocão, de frente para a Praça Roosevelt, quase no final da Rua da Consolação. E uma outra, de flores brancas, no Largo do Arouche. Na praça Duque de Caxias há muitas outras e, em cada praça e parque, certamente você pode encontrar uma linda paineira. Suas flores incríveis ou elas inteiras são inesquecíveis. E onde estão as paineiras da sua cidade? Já se maravilhou com elas hoje? Fotos: Juliana Gatti

Tempo e ciclos da natureza

por Juliana Gatti Originalmente publicado no portal Conexão Planeta em 19 de outubro de 2015 Aqui, em São Paulo, um mesmo dia pode contemplar todas as estações, inúmeras vezes. Nos últimos tempos, com as mudanças climáticas e o desmatamento constante, estas alterações ficam ainda mais extremas. É perceptível na nossa pele, nos nossos pulmões, no apetite e em todas as respostas metabólicas do nosso organismo. No entanto, se passamos muito tempo dentro de ambientes controlados e fechados como, por exemplo, locais com ar condicionado, mal notamos essas mudanças. Como estou sempre atenta às árvores que coabitam as cidades com todos nós, cada mudança pela qual passam causa grande impacto na minha percepção do mundo. O tempo da natureza é um tempo sábio e verdadeiro, e ter perdido esta referência, pelo menos a consciência dela, certamente não nos ajuda. De alguma maneira, a fragmentação da sociedade – principalmente urbana – em relação à natureza, leva cada um de nós a acreditar em grandes ilusões. Você já reparou quantas vezes se sentiu incomodado por imaginar que as coisas deveriam ser resolvidas quando mandamos um e-mail, uma mensagem de celular ou, ainda, esperando que as soluções brotem da tela do computador, construídas e definidas? Chegamos ao ponto de nos iludir com a velocidade do clicar como a mais concreta das ações, acreditando que ali está tudo que é preciso ser feito.  A natureza nos ensina, em cada pulsar, o contrário disso. Não existe mágica, existe construção contínua conectada com o primeiro eterno impulso, que brotou de uma semente. Você já parou para refletir com profundidade sobre isso? Ou ao menos dedicar um pouco do seu tempo para observar atentamente a construção natural à sua volta? Como é que uma pequenina folha lá no alto se sustenta? Qual a importância dessa folha ou folíolo no todo de uma árvore? Com as árvores podemos nos lembrar de que somos um conjunto de elementos e nada cumprirá sua função sozinho ou isoladamente. A folha é a garantia de alimento para a árvore e é tão importante quanto a micro pilosidade das raízes que absorvem água e nutrientes do solo onde ela está. Assim como a madeira que funciona como a grande estrutura sustentadora e conectora dessas partes, recoberta por xilemas, floemas e casca que mantém unido e estável o corpo deste grande ser. A semente que ela um dia foi, a essência – que podemos chamar de propósito de ser – está presente em cada molécula desta árvore. Quando vejo uma pitangueira florescendo em abundância – espécie que não tão comumente floresce desta maneira -, ou percebo um atraso na queda das folhas do grande jequitibá-branco e que, de repente, em apenas três dias, ele as perde de uma única vez, devo confessar que fico um pouco assustada. O clima extremo tem provocado reações extremas, mas as árvores, diferente de nós, nunca perdem sua conexão: respondem de maneira coerente e alinhada com os estímulos do ambiente local e global em que vivem. Nós, ao contrário, camuflamos nossas percepções, vivemos com referências controladas como as informações oferecidas nas telas dos computadores. Estamos, no mínimo, em suspensão.  Somos seres completos, em nós mesmos: temos raízes e folhas e, dentro de nós, a essência, o propósito. Uma jaqueira não irá encontrar sua essência na semente de uma romãzeira. Nosso tempo de descoberta e percepção é único, assim como é estruturada a madeira de cada espécie. Existem as de crescimento rápido e vida curta, mas também existem as de crescimento muito lento e vida milenar. Ambas vivem no mesmo espaço, e a floresta – tão especial e rica, tão mágica e plena – só é possível porque, todos os dias, elas estão conectadas com sua essência, respeitando seu tempo, respondendo com suas capacidades aos estímulos do mundo em seu entorno. No desenvolvimento, no crescimento, no ser e no agir, descobrem suas novas possibilidades, estabelecem novos encontros e dão continuidade ao ciclo de suas vidas. E nós? Estamos conseguindo nos manter conectados com o tempo e o fluxo naturais da nossa existência?  Foto: Juliana Gatti

Caminhos da vida e encontros com a natureza

por Juliana Gatti Sempre que posso, retomo com mais profundidade lembranças dos momentos da minha vida que permitiram moldar os caminhos e motivos pelos quais escolhi desenvolver projetos que promovem o encontro das crianças e dos adultos com a natureza por meio da arte. E também criar, em 2006, o Instituto Árvores Vivas que também dá nome a este blog. Com a realização de cada ação e atividade, verifiquei que aplicar estes projetos com todos os tipos de público – mas em especial as crianças -, provoca impactos importantíssimos em uma sociedade que não deve/pode esquecer de suas raízes. Somos um país rico em biodiversidade e este valor que resguarda nossa identidade cultural nunca deveria ser esquecido por nós. Da mesma maneira, cada povoado pelo mundo tem as condições naturais onde vive sua essência. Post originalmente publicado no portal Conexão Planeta em 17 de agosto de 2015 Foto: ©Digitalphotonut|Dreamstime Stock Photos

Conexão Natural

Arte e Inspiração + Ciência e Informação = Conexão Total com a Natureza O Árvores Vivas tem como valor primordial na essência de todo trabalho, a inspiração e ensinamentos que árvores e natureza dão para a vida de todos humanos. Sensibilizar sobre a importância e valor único da natureza através da arte é a essência pura que emergiu junto com o nascimento de nossas ações em novembro de 2006, isto em grande parte devido à experiência de vida e trajetória profissional de sua fundadora – Juliana Gatti Pereira. A arte e o momento de apreciação como experiência, é a ponte de conexão e vínculo das pessoas com suas referências afetivas emocionais. A natureza é inspiração todos os momentos que permitimos estar em contato com ela. Na rua de casa, no caminho para o trabalho e escola, no lugar que moramos e visitamos.  As árvores e toda vida vinculada à elas são nossos maiores mestres. Criar oportunidades de experiências e aprendizados únicos e preciosos é a missão do Árvores Vivas. Reunimos pessoas, entidades públicas e privadas que acreditam nesta mudança, para vermos surgir um mundo em harmonia e pleno de saúde ambiental como sonhamos. Nossos serviços possuem um gradiente de atuação que vão do aspecto mais técnico e informativo científico até a pureza da sensibilização através da arte. Para cada público selecionamos uma tonalidade que mistura a proporção exata destes ingredientes, permitindo uma comunicação, projeto e atividade altamente eficaz, desenhados especialmente para o público-alvo de cada projeto. Conheça mais sobre nossos produtos e serviços Agende uma conversa com nossa equipe, envie um email ou ligue para nós 55 11 3338.0544

ViagemZenRede conectando Árvores Vivas do mundo!!

Menos de um ano atrás três amigas começaram a criar uma rede de conexões com a natureza, a arte e o sagrado das coisas que estão no nosso dia-a-dia e nos nutrem de vida, amor, alegria e inspiração. Em 2012 juntas co-criamos Mandalas da Natureza durante a Festa Junina do Minhocão em São Paulo, celebrando a vida e alimento de 3 plantas tipicamente presentes nas festas: amendoim, araucária que nos trás o pinhão e o milho. Depois desta linda experiência, ficamos mais conectadas praticando juntas Kundalini Yoga e a partir de agora começamos uma série de viagens. Cada uma com seu propósito, mas mantendo nossas conexões: Carolina Enguetsu Lefevre é arquiteta e ilustradora fará registros de sua viagem pelo blog http://enguetsu.wordpress.com/ Caren Lissa Harayama é paisagista e também atua como colaboradora nas atividades e ações do Árvores Vivas, Comunidade Ser, Rios e Ruas, voluntária no Pedal Verde e também nas hortas que estão se organizando na cidade. Juliana Gatti Pereira é designer para sustentabilidade e fundadora do Árvores Vivas, nas viagens sempre encontra uma maneira de nutrir sua maior paixão, as árvores e natureza, buscando também suas histórias e conexões com a cultura local. Carol começou sua jornada no dia 3 de abril e já está vivendo seus primeiros momentos no Centro Zen de Los Angeles. Caren está a caminho de uma linda jornada percorrendo algumas cidades do Japão e parte hoje. Juliana segue em meados de Junho para a Europa. Ao longo das viagem e após elas, todas irão compartilhar olhares, sentimentos e expressões sobre as riquezas e preciosidades que encontrarem. O Blog e redes sociais do Árvores Vivas vai acompanhar de perto oque estas amigas vão observar, sentir e viver com a vegetação, árvores e movimentos da sociedade ligados à natureza! A cica da foto acima, foi resgatada de uma reforma paisagística de um prédio em São Paulo e hoje ocupa o viveiro sobre laje no centro da cidade no Espaço do Árvores Vivas. Ela é a primeira a ser acolhida pelo cachecol que a Caren irá levar ao Japão, e por onde ela encontrar uma árvore ou planta com história esse cachecol estará junto!! Abaixo os primeiros registros da Carol direto de Los Angeles.. imagens fresquinhas e vivas!!! Até nossa primavera e ipê estão por lá! As palmeiras-washingtonia são nativas da Califórnia e podem chegar a 30m de altura. Esta linda visão encerra este primeiro artigo e o início de uma série de referências que vão chegar!! Quem desejar pode acompanhar a página que acabamos de criar e aos poucos iremos alimentar no facebook: ViagemZenRede Até breve!!!

3º Festival Cultivar

Está chegando a época mais esperada do ano para a equipe Árvores Vivas, para todos que acompanham e participam de nossas atividades e para os amantes da natureza nas cidades!! Em setembro celebramos a entrada da Primavera (23) e também o Dia da Árvore (21) e pelo terceiro ano nós estamos preparando uma grande festa para receber e comemorar esse momento! A programação do FESTIVAL CULTIVAR  já está quase completa e no ar!! Veja aqui A maior novidade este ano é que estaremos presentes em 3 parques da cidade: Parque da Luz, Parque Buenos Aires e Parque Lions Clube Tucuruvi. Antes chamado de Semana Cultural das Árvores, o evento se fortalece e passa a ser FESTIVAL CULTIVAR, trazendo mais nutrientes e luz para as sementes e árvores que são plantadas em cada uma das pessoas que participam das atividades do evento!! Vamos semear mais vida e cultivar uma relação de mais equilibrio, admiração e cuidado com as pessoas e natureza das cidades!! Participem e divulguem!!

2011 – Ano Internacional das Florestas

O ano de 2010 foi marcado por ser o ano internacional da Biodiversidade. Na ocasião, tal campanha criada pela Organização das Nações Unidas, teve como fundamento principal estimular o mundo a agir pela proteção da biodiversidade e ao mesmo tempo poder expressar a importância da biodiversidade para o bem-estar das populações, refletir sobre as conquistas alcançadas até agora para preservar e reduzir o índice de perda da biodiversidade. Logotipo da campanha de 2010:         Em 2011, a ONU deu sequência a iniciativa, intitulando esse período como o “Ano Internacional das Florestas”, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a atual matança de nossas florestas e como isso pode interferir negativamente em nossas vidas. Segundo dados do Pnuma – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, as florestas representam 31% da cobertura terrestre do planeta, servindo de abrigo para 300 milhões de pessoas de todo o mundo e, ainda, garantindo, de forma direta, a sobrevivência de 1,6 bilhões de seres humanos e 80% da biodiversidade terrestre. Em pé, as florestas são capazes de movimentar cerca de $ 327 bilhões todos os anos, mas infelizmente as atividades que se baseiam na derrubada das matas ainda são bastante comuns em todo o mundo. Logotipo da campanha de 2011: O logotipo do Ano Internacional das Florestas – 2011 é dedicado ao tema “Florestas para o povo”, a fim de exaltar que o compromisso de conservação e proteção das florestas do mundo cabe as pessoas. Cuidar do meio ambiente, objetivar a exploração sustentável da natureza e propor projetos de educação ambiental são ações que precisam ser cada vez mais desenvolvidas e são, dessa forma, os elementos que compõem o logotipo da iniciativa. As florestas são fundamentais à existência da humanidade, pois sua diversidade de plantas oferece diversos nutrientes que são enriquecedores para nossa alimentação, produção de medicamentos além de que estabilizarem o clima do planeta. CONHEÇA MAIS SOBRE O PLANEJAMENTO DO PROJETO: O site do Ano Internacional das Florestas A fim de atingir os objetivos salientados na campanha, a Secretaria do Fórum das Nações Unidas sobre Florestas está formulando um site que possuirá: ferramentas interativas audiovisuais, linha para promover o envio de opiniões e diálogo, além de vir a oferecer um calendário de iniciativas nacionais, regionais e internacionais relacionadas com o Ano Internacional das Florestas. Além disso, oferecerá materiais diversos de promoção do Ano, assim como fotografias, vídeos, áudio e PowerPoint. A elaboração do site inclui a criação de um portal dedicado a matérias e notícias relacionadas às florestas de todos os quadrantes do globo terrestre. Porta-vozes ou mensageiros das florestas O secretariado do “Fórum das Nações Unidas sobre Florestas” está selecionando pessoas que ocupem lugares de liderança nas comunidades para atrair a atenção da mídia, dando maior visibilidade à causa das florestas, sensibilizando para aumentar o apoio da população a essa causa. Concursos Artísticos, Cinematográficos e de Fotografia: “A Secretaria do Fórum das Nações Unidas sobre Florestas” prevê a organização de eventos on-line para homenagear aqueles que expressem através das artes plásticas, fotografias, filmes e curtas-metragens a idéia de que as florestas são para o povo,. A Secretaria colabora atualmente com museus, cineastas especializados em meio-ambiente, representantes dos meios de difusão e organizações que se preocupam com as florestas, para organizar um grandioso concurso mundial, do qual participem obras, filmes e fotografias que ilustrem o tema do Ano Internacional das Florestas – 2011: “Florestas para o povo “. Anúncios de interesse público e curta-metragens promocionais: “A Secretaria do Fórum das Nações Unidas sobre Florestas” produzirá um curta-metragem e alguns anúncios de interesse público, que serão distribuídos em todo o mundo em diversos idiomas, a serem transmitidos pela televisão e outras mídias, incluindo espetáculos teatrais gratuitos em que se possa transmitir idéias e fomentar ações em prol das florestas.

Passeio Verde – Parque da Luz

No dia 12 de fevereiro de 2011, a partir das 9h, foi realizado o “Passeio Verde” oferecido através do HUB Escola de Verão, uma iniciativa que conta com a participação de profissionais de áreas distintas do conhecimento (por natureza empreendedores), que visam promover aprendizado e transformações na sociedade atual. Um encontro com pessoas interessadas em apreciar e conhecer mais sobre as árvores que circundam nosso dia-a-dia. O local de realização das atividades foi o Parque da Luz em São Paulo, inaugurado em 1825 e que conta com uma grande diversidade de árvores que podem ser apreciadas de ponta a ponta do Passeio. Com o evento, pessoas de todas as idades, interesses e formações profissionais puderam desenvolver um maior aprendizado sobre as árvores, no que se refere a seu valor histórico, informações científicas, apreciar as diversas estruturas de folhas e frutos, e conhecer mais sobre suas conexões com a humanidade, além de outras curiosidades. Mais ainda, o público que freqüenta o parque diariamente pôde compartilhar com os participantes, um acervo de sementes, frutos e folhagens disponibilizado no interior do parque, que visou propiciar às pessoas momentos de compreensão sobre a importância das árvores, suas características e curiosidades diversas sobre a colheita, comercialização e consumo. Todas essas informações foram transmitidas por meio de folhetos e com explicações dos conteúdos elabroados e pesquisados pelos colaboradores do “Árvores Vivas” que compilaram todas as informações em explicações de fácil entendimento. Agradecemos a todos que estiveram conosco nesse dia e compartilharam conosco vivências, idéias e aprendizados. Vejam abaixo as fotos do nosso evento: Fotos: Primitivo Vegan Veja mais fotos em nosso grupo no Facebook – Acesse o Grupo do Árvores Vivas clicando aqui!