Um Mito para o Surgimento do Homem
A Vida da Árvore Desenho de Gabriella Roselli Há muitos e muitos anos, quando a terra era habitada apenas por plantas e animais; numa linda e ensolarada manhã de primavera, um destes seres vivos chamava a atenção por sua beleza, por seu porte exuberante e pelas visitas que recebia a todo o momento. Era uma gigantesca árvore cheia de frutos alaranjados, quase vermelhos; os pássaros, os esquilos e outros animais silvestres adoravam esses frutos. Neste dia uma revoada de pássaros se concentrou em torno de um único fruto, que talvez por ser muito duro teimasse em não ser comido. Até os poderosos dentes dos esquilos não conseguiam morder aquele fruto. De tanto os pequeninos animais insistirem o teimoso fruto caiu no chão. Todos eles, inclusive os lagartos, cercaram o fruto e se puseram a atacá-lo ferozmente. Eles não conseguiam sequer furar a casca daquele fruto, como fizeram com os outros frutos a vida toda. Então um vento repentino e forte começou a soprar. Foi como um sopro Divino. De repente o fruto começou a se transformar e, assustados, todos os animais se afastaram dele. Logo, o vento parou de soprar e o fruto então se transformou em um bebê fofo e gordinho que passou a se chamar Kan. Desta majestosa árvore, até os dias de hoje, todos juram que foi dela que surgiu o homem. Texto escrito e criado por Gabriella Roselli de 11 anos como exercício da aula de Português – Produção de texto do Colégio Pentágono – “Criar um Mito: Como surgiu o Homem” (condição: através de um sopro) —————- Muito Obrigada Gabriella por sua participação! Ficamos encantados ao receber o mito que ela criou para um exercício da escola, transmitindo uma percepção muito sábia de tudo que a natureza nos dá. Algo muito importante e consciente na nova geração de brasileiros – um ótimo exemplo para todos nós, parabéns! Esse texto me leva a lembrar de uma frase “A natureza vive sem a humanidade, mas a humanidade não vive sem a natureza”. As árvores, são mães que geram seus filhos, nutrem e acolhem… Por isso, devemos respeitá-las como honramos as nossas próprias mães humanas!