Agenda Cultural-Ambiental em São Paulo

Quem ficar em Sampa nesse feriadão do Carnaval, terá várias opções de passeios educativos muito interessantes para se divertir, aprender e apreciar a natureza do nosso país! Na Pinacoteca do Estado, que fica junto do Jardim da Luz, no centro da cidade, está acontecendo a Exposição da Margaret Mee. Saibam mais neste artigo onde damos detalhes da exposição! Junto de outra riqueza natural da nossa cidade e do mundo, no Parque do Horto Florestal que faz parte da Reserva da Serra da Cantareira – a maior floresta urbana do mundo. Podemos visitar duas exposições no Palácio que são gratuitas e acontecem aos Sábados, domingos e feriados, das 10 h às 14 h. Todas as visitas são acompanhadas por educadores e ficam em cartaz até 28 de fevereiro! FLORESTAIS do artista Gregório Gruber que é pintor, desenhista, gravador, cenógrafo, escultor e fotógrafo e um apaixonado pela região do Horto Florestal, onde mantém seu ateliê há mais de 30 anos. Serão expostas pinturas, aquarelas, esculturas em terracota e desenhos em carvão. A ARTE DA CERÂMICA – AQUI E LÁ acontece na sala especial do palácio apresentando peças da coleção do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, com obras de origem marajoara. Os primeiros vestígios da cerâmica marajoara são datados do século IV, fruto do trabalho dos índios da  Ilha de Marajó. Localizada no Estado do Pará, é a maior ilha fluvial do mundo, cercada pelos rios Amazonas e Tocantins e pelo Oceano Atlântico. Seguindo o roteiro cultural-ambiental da cidade, podemos passear no Museu do Ipiranga. Um dos bairros mais antigos e importantes da nossa cidade e país. Lá, atrás do museu, existe uma mata muito gostosa para se fazer um pique-nique e depois visitar a exposição no Museu de Zoologia da USP que fica do ladinho! Chama-se a CRISE DA BIODIVERSIDADE a natureza ameaçada e através dela o Museu pretende contribuir efetivamente para o debate sobre a preservação ambiental e desenvolvimento sustentável, gerando uma oportunidade de encontro entre arte e ciência, uma forma possível do exercício de cidadania, a partir do olhar, reflexão, formação de opinião e participação nos destinos da sociedade. E terminando nosso super carnaval cultural-ambiental, não deixem de visitar a IMPERDÍVEL ESTAÇÃO NATUREZA na Estação Ciência . Exposição criada e patrocinada pela Fundação O Boticário, cria ambientes sensoriais dos biomas naturais brasileiros em cinco vagões de trem instalados nos trilhos da estação ciência! “Em cada um dos cinco vagões, os visitantes experimentam, de forma lúdica e educativa, a vivência da realidade de cada paisagem brasileira por meio dos sentidos. A visita inclui simulação de temperatura, cheiros, projeções de imagens, modelos de animais e plantas e painéis fotográficos. Em um dos vagões, por exemplo, o “passageiro” é surpreendido pelo ambiente seco da Caatinga e uma fragrância marcante, similar à que pode ser sentida na Floresta Atlântica. Em outro, é possível sentir o cheiro das florestas da Amazônia. Conhecendo um pouco mais sobre a Floresta com Araucária e o Pampa, o visitante também recebe dicas para contribuir com a proteção da natureza, em frases narradas por pessoas de diversas regiões do Brasil.” Além da exposição vale a pena entrar e aprender se divertindo no hotsite interativo da exposição! Espero que gostem das dicas, divirtam-se muito, curtam com alegria esses dias de carnaval e aproveitem a vanguarda da nossa cidade em eventos culturais que agora também são ambientais!!!

Árvores do Parque da Luz

Durante os dias 12, 13 e 14 de Dezembro de 2008 o Projeto Árvores Vivas participou da 5.a Mostra de Boas Práticas Ambientais, realizada pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente e durante esse evento pudemos plantar mais sementes de encantamento sobre as árvores nos visitantes e também colher muitos frutos do trabalho que estamos realizando desde 2007. Para começar, uma das nossas maiores alegrias foi poder proporcionar para os frequentadores do parque e os visitantes da mostra, um passeio de reconhecimento das árvores que estão lá a disposição dos nossos olhares! Foi desenvolvido um mapa com a localização e fotografias artísticas de algumas espécies de árvores do parque –  fotos por Luciano Ogura. A partir do conceito de que o Parque da Luz abriga variadas obras de arte da Pinacoteca, estamos propondo a admiração e contemplação das árvores, a partir do mesmo valor que damos às obras de arte! Fizemos a caminhada de encantamento no parque com vários grupos bem diversos durante os três dias de evento! As crianças amaram abraçar e descobrir cada árvore do mapa, procurando como num caça-tesouro e recolhendo frutos e sementes que despertavam a curiosidade! Os adultos ficavam agradecidos de poderem conhecer mais sobre as espécies e reconhecer elas durante o passeio! Na nossa bancada de exposição, despertamos o interesse e paladares de muitos visitantes! Expusemos frutos de cedro, frutos e folhas secas de embaúba, castanhas de sapucaia e sua madeira, jatobá fresquinho e sua madeira pesada, disco de tora de araucária com cerca de 40 anos, paina da paineira, fruto e sementes de chichá, livros diversos e até mesmo uma jaca do parque para saborear no último dia! Tivemos a honra de receber o Secretário do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, que visitou toda a exposição e os participantes da mostra e pudemos contar sempre com o apoio e dedicação da Edina Ribeiro, Responsável pela Assessoria de Comunicação! Agradecemos muito a oportunidade de apresentarmos nosso trabalho num espaço tão rico e cheio de histórias da nossa cidade! Também tivemos a alegria de sermos entrevistados para o programa EcoShow da produtora ImageBrazil, apresentando algumas árvores do parque junto com a Geórgia, o produtor Nilson e o câmera Raphael! O programa deverá ir ao ar em janeiro! Falamos da embaúba, cedro-rosa e figueira-da-índia!

Centro de Referência em Educação Ambiental

Um lugar agradável num parque muito gostoso próximo do centro de São Paulo. Cercado de árvores antigas da cidade e também junto da feira de produtos orgânicos toda terça e sábado de manhã. É aonde fica o Centro de Referência em Educação Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente do Governo de São Paulo. Situado no Parque Dr. Fernando Costa, mais conhecido como Parque da Água Branca, o Centro de Referências disponibiliza para consulta grande variedade de livros, vídeos, periódicos e muitos outros materiais de apoio para a pesquisa e informação sobre meio ambiente, educação ambiental e assuntos relacionados. Aproveite para conhecer este lindo Parque, seus museus, aquários e eventos que estão sempre animando os visitantes! Todo acervo pode ser consultado via internet e eles também possuem diversas publicações interessantes para download no próprio site. O horário de funcionamento é de 2ª a 6ª feira: 09h00 às 17h00 – sábado/domingo: 10h00 às 16h00 e fecha em feriados. Faça sua consulta ao acervo aqui DICA –  busque por ano da publicação caso não saiba o nome e veja as que estão disponíveis. Visite o site da Coordenadoria de Educação Ambiental que faz parte da Secretaria do Meio Ambiente, lá também você encontra também informações sobre cursos de capacitação e informação para todo o Estado de São Paulo.

E a vida continua…

<!–[if gte vml 1]> <![endif]–><!–[if !vml]–><!–[endif]–><!–[if gte vml 1]> O Verde do Itaim Bibi & Árvores Vivas em Nossas Vidas 11/04/2008 autor: Helcias Bernardo de Pádua Não quero curtir apenas o passado, ou seja, valorizando ao extremo o que foi melhor, esquecendo as coisas não tão boas que aconteceram ou se sucederam. Afinal a história é feita de fatos, de coisas boas e ruins, alegres ou tristes, sucessos e insucessos, erros e acertos. Só se consegue programar um futuro melhor, conhecendo muito bem o passado. Isso se faz no presente. Presente no tempo, presente de corpo e alma, apontando, interferindo, sugerindo e principalmente “amando o que faz”. Se descobrindo. Foto 01 – amando o que faz – se descobrindo Uma prova desse amor é carinhosamente demonstrada pela “JU”, com a sua oficina: Árvores Vivas em Nossas Vidas. Designer e paisagista, Juliana Gatti com o seu belo projeto, vai de escola em escola, de instituição a instituição, mostrando para crianças, para jovens e até adultos, a importância de se conhecer, respeitar e amar a natureza, sem pieguices, apenas com carinho. É a natural relação de nós seres humanos com os animais, os vegetais e o entorno físico. Isso mesmo, com ternura a JU dominou vinte e duas pessoas ao chamar pacientemente a atenção das vinte superativas crianças e dois adultos, num tom manso, porém respeitoso. Pausadamente contou, – um, dois e três, imediatamente seguida pelos mais exaltados. No final pediu silêncio, silêncio e silêncio, em voz muito baixa. Todos nós entendemos e nos calamos. Foto 02 – de onde vem isso? Como uma fada madrinha foi retirando de uma enorme sacola feita de pano de algodão, tudo, tudo mesmo, desde o imaginável ao não imaginável, sempre perguntando e dizendo: Crianças sabem de onde vem isso? E a borracha, aquela que vocês usam para apagar a escrita com lápis? Do que é feita? E o papel? Etecétera, etecétera e tal. Segurando um ramo de árvore, como se fosse a varinha de condão, responde, – vem tudo da árvore. Cada espécie produz um tipo de madeira. Uma delas solta um líquido denso, meio grosso. É o líquido da seringueira que nós usamos para fabricar a borracha, o látex. Aqui no Itaim Bibi tem a seringueira verdadeira, lá na ilha, num canteiro central da Av. Brig. Faria Lima, atrás do terreno da Casa Bandeirista. São quatro belos pés. Já o papel é feito do tronco de uma outra árvore, por exemplo, o pinheiro. Em um dos jardins da Biblioteca Pública Anne Frank, aqui na rua Cojuba, também vemos alguns pinheiros. Por sinal Cojuba quer dizer “canoa amarela” porque os índios enchiam suas canoas com muitos cachos do coquinho amarelo, o gerivá, outra árvore. A madeira do pau-brasil, moída e espremida solta um liquido. O verdadeiro corante natural. Antigamente era usado para tingir os tecidos dos mantos dos reis e imperadores. O arco do violino também é feito da madeira do pau-brasil. Esse colar que estou usando é feito de sementes e frutos secos de uma árvore. Isso aqui que parece algodão vem de uma outra árvore, alias o algodão também vem de um vegetal. Esse objeto, essa cadeira, aquilo ali e aquele outro. Blá, blá, blá, e assim foi falando, mostrando, descrevendo, citando nomes e contando casos. Tudo sobre as árvores. Uma verdadeira xilotéca ambulante. Olhos esbugalhados, expressões de admiração, sorrisos, exclamações, perguntas, intervenções. A conversa se estende. Uns querem contar que na sua casa, na sua rua e na escola já viram essa e aquela árvore. Já outros falam que comeram tal fruta e brincaram com aquele pedaço de madeira. Depois de mostrar o que havia trazido, e olha que foi muita coisa, a JU quase que emocionada diz a todos: – quantas coisas boas as árvores nos dão. Sem contar o oxigênio que respiramos, a sombra, o frescor e a limpeza do nosso ar, pois são capazes de retirar os gases ruins. Por isso é que devemos amar, respeitar e cuidar das árvores. São seres vivos e nós necessitamos muito delas. Foto 03 – se preparando<!–[endif]–><!–[if gte vml 1]> Ainda impressionados todos se levantam e seguem pelos jardins da biblioteca. Visitam o Jardim dos Pinheiros. Alguém lembra que o nome da sub prefeitura da região vem de uma árvore, o pinheiro brasileiro, uma araucária. Foto 04 – olha a araucária – ainda uma criancinha, crianças Depois as crianças se dirigem até o Jardim das Palmeiras lembrando que em toda a nossa região existiam muitas palmeiras, o gerivá. Era Jurubatuba, ou melhor, onde tem muitos jurubás/gerivás. Abraçam as árvores espalhadas pelos jardins, identificadas e plaqueadas por espécie, com nome popular e científico pela equipe do professor José Rubens Pirani, lá da USP. Foto 05 – abraçando – oi eu aqui – Olha lá a mangueira, a jaqueira e a amoreira. – Professora posso abraçar e beijar o jacarandá-mimoso? – E o pinheiro de natal, aonde esta? – Nossa que grandão. No jardim do pátio para estacionamento dos carros, eles identificam a árvore jatobá, o cedro-rosa, a sibipiruna, o pau-ferro, a goiabeira, a pitangueira, a romãzeira e até um mamoeiro. Chegam a acariciar o tronco e recolher as folhas e galhinhos caídos. Retornam à sala de aula e iniciam um trabalho de colagem e decalque com as folhas e galhos. Tudo é colorido e alegre. <!–[if gte vml 1]> <![endif]–><!–[if !vml]–><!–[endif]–> Foto 06 – Expressões Acompanhando e observando me vêm na mente muitos anos atrás quando correndo dentro de um enorme quarteirão formado pela então Av. Imperial, rua das Cobras e rua Santelmo, (não existia a rua Salvador Cardoso), também recolhia folhas e galhos, subia nas árvores, comia goiabas, engolia jabuticabas, chupava coquinho amarelo e mordia suculentas mangas. Que coisa, justamente aonde nesta tarde de 11 de abril de 2008 esses alegres e saltitantes alunos da E.E. Ceciliano José Ennes, dividem o espaço com a nossa bem cuidada biblioteca, um reformulado teatro, uma majestosa EMEI, a delicada creche, o eficiente posto de saúde, o gentil CAPS, – sede do cordão BibiTantã, e a excelente APAE. Eu vou voltar aos velhos tempos de mim… Parabéns JU! hbpádua spsp Foto 07

Mostra de Artes Sustentáveis

No dia 21 de outubro o Colégio Pentágono de São Paulo promoveu a mostra de artes sustentáveis, onde alunos de todas as séries do ensino puderam desenvolver suas habilidades criativas com consciência ecológica e social. Espaço Arte & Cultura 2007 – Sustentabilidade Utopia e Realidade “Os alunos criaram, recriaram, pesquisaram, dialogaram e refletiram acerca das questões da vida, da preservação, das transformações, das alternativas, do imaginário. Tudo isso traduzido em arte!” O espaço do colégio foi dividido entre as séries que exploraram várias técnicas artísticas: pintura, colagem, maquete, música, teatro, informática, etc. Nas quadras estavam os lindos e coloridos painéis das crianças do ensino infantil com os temas: Eu vivo, eles também / Viva a vida / Vida à mesa e Quem vive, cuida. Tratando da biodiversidade, preservação e valorização da vida, alimentação saudável e de valores como carinho e respeito, as crianças produziram painéis interativos, coloridos e muito bonitos! Um dos painéis convidava os pais visitantes da mostra a manifestar seus desejos de “Que mundo você quer construir para seus filhos? “. Dentre várias intenções, desejos importantes e essenciais para uma vida equilibrada e feliz damos destaque para um pedido dos nossos – “Um mundo que tenha mais árvores”. Entre os alunos do ensino fundamental os temas dos trabalhos eram também muito ricos: Vida – tudo que vai, volta / Tecendo a teia da vida e descobrindo os vilões e heróis / O que eu tenho a ver com isso? / Lixo e Luxo / Que histórias nos contaram sobre as florestas / O ser-humano-herói em busca da sobrevivência do planeta / Terra: organismo vivo em defesa / Da natureza nada se perde, tudo se transforma / As visões de fim de mundo A turma da 5ª série fez uma apresentação sobre as florestas e ao final tocou músicas em flauta doce. Fizemos uma breve entrevista coma a aluna Gabriella Roselli , 10 anos árvoresvivas – O que você mais gostou de aprender com o trabalho sobre as florestas? Gabriella – o que mas gostei, foi de aprender coisas que eu não sabia sobre as florestas e que o problema das matas queimadas, devastadas, destruídas é muito grande. Precisamos alertar o mundo! árvoresvivas – Conte o que você mais gostou de ver na mostra de artes Gabriella – gostei bastante da nossa apresentação! árvoresvivas – Você gosta das árvores? Conte alguma coisa da sua vida que faz você lembrar das árvores! Gabriella – gosto, elas são bonitas e ajudam o meio ambiente e sem elas nós não “respiramos”. Eu já plantei muitas árvores principalmente na minha pousada (Figueira Grande – Piracaia/SP) árvoresvivas – Sua mensagem para a natureza Gabriella – plante árvores, não polua, não destrua, não queime florestas por que no final quem vai acabar se prejudicando somos nós!!! Parabéns Colégio Pentágono por envolver todos seus alunos no desenvolvimento de reflexões tão importantes para nossa sociedade nos dias de hoje! As expressões artísticas foram muito vivas, marcantes e transmitiram a sensação de que todos realmente se sensibilizaram e tomaram consciência do nosso papel para manter o planeta equilibrado para as futuras gerações.

BATE-PAPO no ESPAÇO CULTURAL BEIJA FLOR

      O Árvores Vivas atendeu com muita felicidade o convite de Djalma dos Santos, que é coordenador no Espaço Cultural Beija-Flor em Diadema-SP, e foi conversar com alguns jovens no sábado passado (01/set). Falamos sobre a importância das árvores nas nossas vidas, o que elas nos fornecem, a sensibilização com amostras de produtos que vêm das árvores, reflexões sobre o meio ambiente e claro, a conexão das árvores com a música! A ONG AMAINAN (http://www.amainan.org/) que desenvolve no Brasil o projeto internacional Sons da Floresta (http://www.sonsdafloresta.org/) foi muito receptiva e atenciosa ao ceder para o projeto ÁRVORES VIVAS, material de apoio ilustrado sobre as madeiras nobres em extinção e a aplicação delas nos instrumentos musicais. Também aproveitamos para agradecer o IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas (http://www.ipt.br/), em especial, a equipe do Centro Técnico Floresta por gentilmente emprestar amostras de diversas madeiras nativas, que foram muito importantes na parte de sensibilização do bate-papo, permitindo que os jovens percebessem a variedade de cores, cheiros, densidades e propriedades dos materiais! “Foi muito importante poder conversar, transmitir informações e possibilitar a reflexão de todos sobre as árvores. Agradeço o Djalma pelo convite, o Fred e a Chantal pelo apoio e incentivo de todos!” – Juliana Gatti A nossa intenção é dar continuidade no projeto com o Espaço Cultural Beija-Flor em especial com essa turma de jovens.