A conexão essencial com as árvores

por Juliana Gatti – post originalmente publicado no portal Conexão Planeta em 9 de novembro de 2015 Sempre que você encontrar (reparar em) uma árvore, é importante ter consciência de que está em contato com uma das estruturas mais elaboradas, essenciais e completas da natureza. Uma árvore não é um ser isolado: é uma rede de interações, trocas, doações e conexões. Se, com nosso olhar, tivéssemos a capacidade de enxergar todas essas redes de contato estabelecidas entre árvores e outros seres, elementos e processos, elas certamente não passariam despercebidas. Pelo contrário, acredito que não haveria ser humano capaz de ameaçar a existência e a segurança das árvores. Desde a primavera de 2006, quando idealizei o Instituto Árvores Vivas, isso ficou muito claro para mim. Cada árvore é um ser conectado com tudo à sua volta, garantindo qualidade de desenvolvimento para inúmeros seres e sistemas, configurando-se em suporte imprescindível para a vida neste planeta. Percebi que estas conexões vão além dos aspectos biológicos e ecossistêmicos. Enxerguei a árvore como um ser a partir do qual podemos relacionar todas as áreas de estudo e do conhecimento, seja sobre aspectos da história dos povos, seus mitos e culturas, seja na elaboração de cálculos e soluções nas mais avançadas pesquisas tecnológicas ou de engenharia. Para mim, árvores são plenas e repletas de sabedorias que podemos aprender a receber. Esse olhar tecnológico tem sido traduzido e desvendado por pesquisadores e cientistas. A equipe do projeto Árvore Ser Tecnológico, por exemplo, tem feito um lindo trabalho de tradução desses conceitos para o público, a partir das pesquisas do cientista Antonio Donato Nobre. Incrível imaginar a capacidade de bombeamento de água de uma árvore do porte de uma sequoia, ou as estratégias reprodutivas e de crescimento que seguem padrões e dão respostas afinadíssimas com o ambiente onde vivem. Impressionante ainda a capacidade de comunicação entre plantas que tem sido desvendada, seja por partículas de odor espalhadas pelos ventos, seja por uma extensa rede de conexões no subsolo composta por suas raízes e auxiliada pelas estruturas vegetativas dos fungos. Estas conexões podem comunicar perigo e ameaças de plantas próximas, além de distribuir nutrientes entre elas. São tantas as vidas conectadas às árvores e às florestas! São tantas as maneiras como estas conexões são estabelecidas! Como podemos não sentir, não valorizar, não agradecer e não lutar pela sua preservação? Será que estamos tão cegos assim? Fechados e limitados? Esse estado é um desejo humano? Como podemos construir essas barreiras de conhecimento, percepção e sentimento em nossas vidas? Esse tipo de conexão consciente precisa ser resgatada e restabelecida. Por isso, tenho me dedicado há tantos anos à promoção e ao desenvolvimento da cultura ambiental na sociedade e, principalmente, entre as crianças. É imprescindível compreender que a natureza está totalmente conectada a nós e nós a ela. Essa percepção precisa acontecer dentro do coração e não ser uma reação diante das crises que estamos vivendo. Precisamos enraizar a semente de que somos natureza em nosso ser. As redes sociais, como conhecemos e usamos hoje, são reproduções dessas conexões. Somos interdependentes e toda instabilidade dessas conexões nos afeta. Proponho, então, um exercício para todos os dias, uma prática simples a ser adotada em poucas etapas: – Escolha e conecte-se com a árvore que mora mais perto de você; – Crie um pequeno diário sobre esta árvore com anotações simples e diretas das suas observações; – Você pode fazer esse exercício sozinho ou com sua família e amigos: antes de começar, respire fundo algumas vezes, sempre de olhos fechados para poder abri-los e ver algo novo; – Mantenha a mente aberta e sem limites, não julgue suas observações; – Faça suas observações por etapas ou setores, por exemplo: árvore inteira, casca, galhos, folhas, raízes, flores, frutos, sementes; – Marque sempre o dia e o horário de sua observação; – Não se preocupe em usar nomes científicos ou “precisos” de tudo que observar e, se preferir, desenhe; – Anote informações sobre cores, desenhos, temperatura, umidade, sons, formas, outras plantas e animais vistos na árvore, além de qualquer aspecto ou situação que chame sua atenção; – Deixe sua observação conduzir você: deixe-se levar por sentimentos, valores, percepção de movimento, continuidade, estruturas; – O ideal é fazer uma observação por dia e focar. Evite fazer uma lista enorme de tudo que você percebe em suas observações. São tantas as possibilidades e em tantas escalas – árvore inteira ou um micro detalhe – que não há como observar tudo de uma só vez. Imprima um ritmo às suas observações: uma por dia é ideal e ajudará você a estabelecer uma conexão também com o tempo da natureza; – Procure fazer essa conexão e observações de maneira analógica, isto é, sem celular, sem foto. Aproveite o momento da conexão e da observação, que pode acontecer em qualquer lugar, a qualquer momento, mas sem a interferência de nenhum tipo de instrumento além da sua existência e da própria árvore. Essas dicas de exercício de conexão poderão revelar muitas novas percepções. Você pode notar, inclusive, que, ao passar dos dias, você comece a notar mais da vida à sua volta e dentro de você do que antes. É possível que comece a “brotar” a semente de conexão com a sua natureza essencial. Quem sabe essa experiência ajude a despertar soluções, respostas e percepções inovadoras em sua vida. Observar a árvore do seu caminho com mais profundidade e atenção poderá se revelar a porta para um mundo interior bastante significativo. Que tal praticar, todos os dias, essa conexão atenta com as mestras árvores e toda a natureza? Fotos: Pixabay – Huskyherz  e Unsplash 

Sensibilizar para conhecer

por Juliana Gatti O que conhecer significa para você? Nos dicionários temos por definição: perceber e incorporar à memória; tomar ou ter consciência de; ser apresentado a; ver, visitar; manter relações pessoais mais ou menos estreitas com; estar familiarizado com; sentir como sendo familiar; reconhecer; apreender certa e claramente com a mente ou os sentidos; ter cognição direta de; perceber; experimentar; passar por; estar informado da existência de alguém ou de algo. De origem etimológica do latim cognōsco,is,ōvi,ĭtum,cognoscĕre  ‘aprender a conhecer, procurar saber, reconhecer’. Sendo assim, quanto da natureza podemos dizer que realmente conhecemos, experimentamos, percebemos e nos sentimos familiarizados? Hoje, desde que acordou até agora, percebeu quantas árvores no seu caminho? Quais espécies são? Reconhece-as em vários lugares por onde passa? Já tocou suas flores, casca, frutos e sementes? Aquela da frente da sua casa você conhece de verdade? Sabe quem plantou ou quantos passarinhos fazem ninho nela? A maioria das pessoas com quem tenho trabalhado ao longo de nove anos à frente do Instituto Árvores Vivas diz que não. O estágio de vínculo, conhecimento e reconhecimento natural é bastante baixo no Brasil. Isso em meio a uma biodiversidade gigantesca. A metodologia que desenvolvi ao longo de tantos anos de prática consiste em um trabalho sustentado por 3 pilares do conhecimento: – a informação, que atende o valor do conhecimento intelectual, histórico e científico sobre a natureza; – a experiência multissensorial, que estimula o desenvolvimento de um repertório profundo de sensibilização e reconhecimento e – o resgate da memória somado à empatia, promovendo o estágio de enxergar a si mesmo e suas origens na flora, fauna, sistemas e ciclos presentes em toda paisagem. continue a leitura deste post aqui publicado originalmente no portal Conexão Planeta em 31 de agosto de 2015 Foto: acervo Árvores Vivas

De onde vem a árvore?

por Juliana Gatti Que existem árvores nas cidades, a gente sabe. Elas estão por ai!  Mas, e hoje, com quantas você encontrou no seu caminho? – No meu caminho? Árvores? Acho que não tem nenhuma. Calma, calma. Vi uma. Me lembrei porque é um ipê-rosa, está bem florido agora no inverno. E outras árvores? Tem certeza de que não tinha mais nenhuma? – Difícil dizer, né! Elas são todas iguais. A parte de cima verde, tronco marrom. Acabo nem prestando atenção direito, elas passam despercebidas. Mas tem algum momento em que você percebe mais as árvores? – Ah, claro, é uma delícia quando estão com frutas. Adoro comer fruta no pé. Na cidade faço isso muito pouco. Ando mais de carro, taxi ou de metrô. Caminho pouco pelas ruas. Acho que na cidade árvore não deve dar fruta. Árvores são tão importantes que a presença delas é como um universo de sabedorias, de trocas, de ciclos. Recebemos presentes e condições de vida diretamente da existência de cada uma, mas o que damos em troca? Precisamos dar algo em troca? De onde vem a árvore? continue a leitura aqui publicado originalmente no portal Conexão Planeta 24 de agosto de 2015

Caminhos da vida e encontros com a natureza

por Juliana Gatti Sempre que posso, retomo com mais profundidade lembranças dos momentos da minha vida que permitiram moldar os caminhos e motivos pelos quais escolhi desenvolver projetos que promovem o encontro das crianças e dos adultos com a natureza por meio da arte. E também criar, em 2006, o Instituto Árvores Vivas que também dá nome a este blog. Com a realização de cada ação e atividade, verifiquei que aplicar estes projetos com todos os tipos de público – mas em especial as crianças -, provoca impactos importantíssimos em uma sociedade que não deve/pode esquecer de suas raízes. Somos um país rico em biodiversidade e este valor que resguarda nossa identidade cultural nunca deveria ser esquecido por nós. Da mesma maneira, cada povoado pelo mundo tem as condições naturais onde vive sua essência. Post originalmente publicado no portal Conexão Planeta em 17 de agosto de 2015 Foto: ©Digitalphotonut|Dreamstime Stock Photos

3º Festival Cultivar

Está chegando a época mais esperada do ano para a equipe Árvores Vivas, para todos que acompanham e participam de nossas atividades e para os amantes da natureza nas cidades!! Em setembro celebramos a entrada da Primavera (23) e também o Dia da Árvore (21) e pelo terceiro ano nós estamos preparando uma grande festa para receber e comemorar esse momento! A programação do FESTIVAL CULTIVAR  já está quase completa e no ar!! Veja aqui A maior novidade este ano é que estaremos presentes em 3 parques da cidade: Parque da Luz, Parque Buenos Aires e Parque Lions Clube Tucuruvi. Antes chamado de Semana Cultural das Árvores, o evento se fortalece e passa a ser FESTIVAL CULTIVAR, trazendo mais nutrientes e luz para as sementes e árvores que são plantadas em cada uma das pessoas que participam das atividades do evento!! Vamos semear mais vida e cultivar uma relação de mais equilibrio, admiração e cuidado com as pessoas e natureza das cidades!! Participem e divulguem!!

Dia Nacional do Café – 24 de Maio

Com o friozinho cada vez mais freqüente, o café é sempre uma ótima companhia! Aproveitando o seu dia especial nesse mês, vamos saber um pouco mais sobre o arbusto que nos fornece o grão desta bebida e ritual tão apreciado pelos brasileiros e muitos outros países e culturas no mundo. O café é, ao lado da cerveja, a bebida mais popular do planeta e possui formas diferentes de ser consumida em cada país. O cafeeiro (Coffea sp.) é um arbusto da família Rubiaceae e do gênero Coffea, da qual se conhecem 103 espécies e de onde se colhem sementes, o café, para a preparação da nossa mais conhecida bebida com princípio estimulante – a cafeina. O Brasil atualmente é o maior produtor e exportador mundial de café. Considera-se que o cafeeiro seja originário da Etiópia onde ainda hoje ocorre in natura. Sua cultura é explorada por pelo menos 25 anos e é um forte arbusto ou árvore pequena que chega facilmente a uma altura de 3-3,5 m. Suas folhas, onduladas possuem cor verde-acinzentada quando jovens. As flores brancas e perfumadas surgem em grande quantidade tornando-o também uma planta ornamental. A florada é a fase mais importante do cafeeiro. Ocorre geralmente, entre Setembro e Novembro quando cada galho se torna um bouquet branco com cheiro de jasmim. Alguém já presenciou esse espetáculo? Seus frutos são de forma ovalada, nascendo verdes mudando para vermelho e depois preto, de acordo com as fases de maturação. Contém geralmente duas sementes envoltas por polpa branca, adocicada. Quando torradas, suas sementes moídas produzem o pó de café. Andando pelas ruas de São Paulo, no bairro de Higienópolis, encontrei um pé de café que cresceu em um espaço limitado junto de um alfeneiro e coroas-de-cristo. Ele já está na fase de maturação dos frutos, não tive a oportunidade de ver sua floração. Abaixo algumas imagens desse pé que convive com o ritmo e a poluição louca do centro da cidade! Se você prestar atenção talvez encontre um pé de café no caminho que você faz todos os dias para casa, trabalho, escola… Quem sabe você não encontra algum carregado de frutos e coleta sementinhas para secar e germinar?! Um ritual esotérico sobre o café é a leitura da borra – cafeomancia, que acreditam revelar informações sobre o futuro daquele que saboreou a bebida. Estas e outras informações sobre tipos de café, o café e a nossa saúde e a história do café podem ser conferidos no site da Associação Brasileira da Indústria do Café. Na cidade de São Paulo, que cresceu e se desenvolveu economicamente principalmente pela cultura extensiva do café, podemos conhecer pessolamente a MAIOR PLANTAÇÃO URBANA DE CAFÉ DO BRASIL, no Instituto Biológico! Vale a pena a visita!! ———————- Aqui duas matérias sobre café: Gibby Zobel para a TIME OUT nos apresente um cafeeiro que mora no Itaim Bibi Revista Brasil – Almanaque de Cultura Popular – ano 9 nº101

Folheto Árvores Vivas – Sementes, Vaso e Muitas Árvores!!

O Árvores Vivas está com um lindo folheto novo e tem alegria de contar mais sobre ele para cada um dos nossos amigos!! Quem quiser pode fazer o download do folheto clicando aqui Queriamos um folheto que contasse um pouco mais sobre nossos produtos, serviços e ações culturais e apresentasse nossas atividades para todos interessados! Mas como fazer um folheto com responsabilidade? Um folheto que não fosse somente um dentre todos que recebemos todos os dias?? Um folheto que trouxesse informação e também promovesse a própria missão do Árvores Vivas? Foi a partir dai que conversando e trabalhando com Mariana Santos, da Revelar, chegamos em um design gráfico lindo e que traduzisse esses conceitos e intenções! nosso folheto é feito em um tamanho de papel A4, uma medida padrão para evitar maiores perdas durante o processo de impressão; todos os folhetos acompanham sementes de árvores nativas de presente – assim quem recebê-los poderá iniciar um ação prática de cuidado com a natureza, além de se encantar com a vida que germinará destas sementes; nossos folhetos não contém nenhum plástico, oque o torna 100% reciclável e biodegradável; além de apresentarmos melhor o Árvores Vivas, oferecemos uma linda ilustração sobre a IMPORTÂNCIA DAS ÁRVORES. Esta parte do folheto pode ser recortada e utilizada da melhor maneira possível: em murais da sua empresa, escola e quarto, na geladeira, como marcador de livro, como um lembrente nos cadernos, dentro da agenda… Use sua criatividade, coloque o folheto naquele lugar super visível que poderá ensinar mais pessoas!! 😉 você pode utilizar o próprio folheto, ou qualquer outro papel que será descartado. Nós damos a dica de como tranformar estes papéis em pequenos vasos de origami onde você pode germinar estas e outras sementes! Veja aqui o vídeo que montamos com as fotos do passo-a-passo do folheto virando um vasinho! Quando suas sementes germinarem e crescerem enviem para nós fotos delas!! Ficaremos felizes em acompanhar o desenvolivmento!! [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=0QEQ3JX_W1g]

Junho – Dia Mundial do Meio Ambiente – Árvores e Passeios Verdes na cidade!!

O Árvores Vivas está com uma agenda super especial de atividades para o mês de junho – vocês podem se programar para aproveitar um mês inteiro de Passeios Verdes, plantio de árvores, atividades artísticas, bate-papo, fotografia e caminhadas para conhecer e se encantar com a natureza e o verde das cidades!! 04 de junho – Sábado SESC São José dos Campos – Pequeno Passeio Verde para cidadãos distraídos – 14h SESC Araraquara – Passeio Verde desde a praça da Igreja Matriz até a unidade – 10h e 14h 05 de junho – Domingo – Dia Mundial do Meio Ambiente SESC Pompéia – Sensibilização Ambiental vegetação habitante e paisagismo da unidade às 10h SESC Santana – Passeio Verde com Observação de Balão – 10h30 às 17h30 07, 08, 09, 10 de junho SESC Sorocaba – Passeios para educadores 11 de junho – Sábado Casa da Cidade – Conversa com Luiz de Campos Jr, José Bueno e Juliana Gatti sobre a Natureza das Nossas Cidades – Projeto Rios e Ruas e Árvores Vivas – 16h acessem também a página do Rios e Ruas para saber mais 12 de junho – Domingo SESC Pompéia – Sensibilização Ambiental vegetação habitante e paisagismo da unidade às 10h SESC Osasco – Passeio Verde unidade do SESC e Jardim das Flores às 14h 18 de junho – Sábado SESC Piracicaba – Passeio Verde com registro fotográfico na área de lazer da unidade – 10h SESC Belenzinho – Árvores Inspirando Arte – Copa de árvores com troncos cerâmicos – 14h 19 de junho – Domingo SESC Pompéia – Sensibilização Ambiental vegetação habitante e paisagismo da unidade às 10h SESC Belenzinho – Árvores Inspirando Arte – Composição Visual com Elementos das Árvores – 14h 25 de junho – Sábado SESC Piracicaba – Passeio Verde com registro fotográfico até Engenho Central – 10h 26 de junho – Domingo SESC Pompéia – Sensibilização Ambiental vegetação habitante e paisagismo da unidade às 10h SESC Belenzinho – Árvores Inspirando Arte – Minha Árvore Simbólica – 14h

“As Árvores são Minhas Irmãs” – Zé Cláudio Ribeiro da Silva

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=78ViguhyTwQ&feature=player_embemdded#at=254] Hoje é um dia muito triste, foram assassinados José Cláudio Ribeiro da Silva e sua esposa, Maria do Espírito Santo da Silva, camponeses que viviam da floresta, das árvores. Deram suas vidas pela floresta, denunciavam o desmatamento ilegal das madereiras no Pará sem medo, não ficavam quietos ao ver cada árvore ser carregada pelos caminhões, não aguentavam a dor da alma ao ver suas irmãs serem arrancadas vivas da terra!!! Eles queriam cuidar e preservar a floresta para toda a vida, para sempre!! Eles cuidavam e usavam cada árvore com a maior sabedoria possível, usando seus recursos continuamente, só usando o que a natureza nos dá e ajudando ela a ser cada vez mais forte!! Seres conectados com a natureza, que sabiam da importânica da existência de cada árvore em pé para a sua própria sobrevivência!! Por isso não ficaram quietos, por isso foram mortos e por isso serão lembrados eternamente por nós..Fortes e corajosos, vamos nos inspirar neles para não deixar que hoje façam o que quiserem com a nossa floresta, que é garantia da nossa própria vida!! A floresta é sua vida!! A floresta é sua mãe, as árvores são nossas irmãs!!!!! Estamos a menos de 12h da votação para decidir o futuro de milhões de hectares de florestas, nós podemos fazer alguma diferença manifestando nosso desejo aqui neste site (http://www.avaaz.org/po/codigo_florestal_urgente/?twi) Felipe Milanez quando visitou Zé Claudio – “uma hora, caminhando no mato, onde ele foi me  mostrar a castanheira Majestade, ele me falou: “é como aquela música: se a floresta tivesse perna para andar, ela não ficava parada”.” [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=HnX4VFz4EOs]