Arte Urbana de Árvores em São Paulo

Em saídas fotográficas pelas ruas da cidade, Juliana Gatti e Luciano Ogura focaram seus olhares em busca das mais diversas árvores expressas no tão presente concreto de São Paulo. Foram percorridos os bairros da Vila Madalena, Pinheiros, Consolação, Campo Belo, Pompéia, Bela Vista e Liberdade. Aqui escrevo algumas linhas do sentimento que vibrou em mim durante a descoberta dessas artes tão encantadoras. “As árvores compõe muros que nos cercam, deixando colorido o nosso caminhar. Lembram uma alegria que temos quando num ambiente verde vivemos. Resgatam o bem estar que é de uma árvore se aproximar. Podemos com esses desenhos e composições sonhar, com o verde novamente povoando este lugar.” A maioria destes grafites não sabemos quem são os autores. Sabemos também, que existem muitos outros grafites de árvores espalhados pela nossa cidade. Desta forma, pedimos ajuda para nossos leitores e visitantes com essas duas questões especiais: se souberem a autoria de algum dos grafites fotografados, avisem-nos para darmos os devidos créditos! caso encontrem uma outra árvore habitando os muros dos seus caminhos, nos avisem da sua localidade ou até mesmo enviem as fotos dela com informação do dia da foto, autor do grafite, autor da foto e local. Com esse artigo iniciamos essa grande busca pela árvore viva dentro de cada artista, e que está expressa nos muros para nos encantar. Quem gostou e quer mais um pouquinho de grafite, acesse nosso antigo artigo com os primeiros registros AQUI

Árvores Vivas na Virada Cultural

Ao ir para o centro caminhando logo me deparei com uma imagem linda de uma Figueira no canteiro central da Av. Pacaembu. Na Virada Cultural de São Paulo que aconteceu no dia 26 para dia 27 de Abril pude conferir dois passeios que foram muito interessantes: A visita guiada noturna ao Parque da Luz foi maravilhosa. Todos os visitantes com lanterna nas mãos, guiados pela arte educadora da Pinacoteca, Solange, puderam conhecer e estimular a imaginação fazendo correlações com as esculturas presentes no jardim e o espaço do próprio parque que é o mais antigo da cidade de São Paulo, e conseqüentemente possui as árvores mais antigas trazidas de outros países. Durante a visita, as colocações de todos os participantes foram muito sensíveis e relevantes, instigadas pela Solange que nos guiou muito bem. Visitamos a Gruta, avistamos um Sabiá dormindo nos galhos de uma árvore, andamos debaixo das copas onde vivem as preguiças do parque e conhecemos Guilherme Teixeira, um artista plástico que estava durante a virada demonstrando seu trabalho – Unidade Epífita. Veja também fotos do trabalho dele no Flickr. Muito inspirador, deixando todos os amantes das árvores e aventuras empolgadíssimos para experimentar! Ao final dessa visita, refletindo sobre a integração da arte ao jardim e a inspiração na natureza, percebi que as pessoas deveriam também praticar a apreciação da natureza assim como fazem com a arte, admirando, cuidando, valorizando… No dia 27 a tarde, durante visita ao SESC 24 de Maio, haviam várias instalações muito divertidas e inteligentes como Nó na língua, Que língua é essa? Que barafunda é essa?, Camões Eletrônico, Interfaces, Sempre/Nunca Ganha/Perde, e a instalação interativa dos artistas: Rubens Espírito Santo, Angela Castelo Branco, Sílvia Marques e colaboração de Dorival Teixeira. Nesta última as pessoas podiam depois de observar num caminho limitado por paredes com representações de frases e gírias da nossa língua, entravam numa sala de aula onde o giz e a lousa convidava todos a deixar seu recado e expressão. O Árvores Vivas aproveitou para deixar sua marca já no final da Virada…