Registros Recreio nas Férias 2010 – Parque da Aclimação
O Lançamento do Recreio nas Férias aconteceu dia 18 de janeiro no Parque da Aclimação! Após uma noite de muita chuva, a segunda-feira nos presenteou com um dia lindo de muito sol, permitindo que aproximadamente 560 crianças de escolas municipais de toda São Paulo, pudessem aproveitar as atividades recreativas, esportivas, culturais e ambientais!!! A maioria das imagens são de Agnaldo Rocha e outras da divulgação do Árvores Vivas! Tivemos muita alegria em poder estar mais uma vez presentes neste evento, promovendo a aproximação de todos com a natureza que habita os lindos parques da nossa cidade!!! A galeria de imagens reflete muito da alegria e diversidade que envolveram todos os momentos durante o evento!
Treinamento de Monitores – Educação Ambiental – Parque da Aclimação
Muita alegria e amor pelas árvores e natureza uniu os participantes do treinamento para monitoria do evento de Lançamento do Recreio nas Férias, que aconteceu dia 18 de janeiro no Parque da Aclimação!!! Veja as lindas fotos da nossa manhã de descobertas e vivências no parque!
Recreio nas Férias – Janeiro 2010 – Parque da Aclimação
Recreio nas Férias começa dia 18 Com 189 atrações artísticas e mais de 1.300 passeios, 19ª edição do evento oferece diversas atividades e muita diversão à criançada. Entre os dias 18 e 29 de janeiro a Secretaria Municipal de Educação realiza a 19ª edição do Recreio nas Férias, evento que oferece opções de lazer e cultura para crianças e jovens, durante o recesso escolar. São 182 pólos distribuídos pela capital – entre escolas municipais, equipamentos da Secretaria Municipal de Esportes e sedes de entidades sociais – oferecendo programações especiais que começam às 9h30 e só terminam às 16h30. Passeios ao Espaço Cultural Catavento, à Estação Ciência, a museus, teatros, parques e unidades do SESC também estão na lista de atividades. Aberto também para crianças e jovens entre 4 e 16 anos que não estudam na Rede Municipal de Ensino, o Recreio nas Férias contará nesta edição com 189 atrações artísticas e 1.327 passeios. Os 1.722 agentes recreativos, 182 agentes coordenadores, oficineiros de ONG s e funcionários das escolas municipais trabalharão nos pólos para garantir a alegria da criançada. Refeições e lanches serão servidos diariamente para todos os inscritos . Nas Diretorias Regionais de Educação (DREs) do Butantã, Campo Limpo, Capela do Socorro, Freguesia do Ó, Jaçanã-Tremembé, Guaianases, Penha e São Mateus o Recreio nas Férias vai de 18 a 22 de janeiro. Já nas DREs Ipiranga, Itaquera, Pirituba, Santo Amaro e São Miguel o programa será realizado entre os dias 25 e 29. As inscrições para a 19ª edição começaram em novembro e continuam abertas nos pólos que ainda possuem vagas. Para mais informações, os interessados devem comparecer a uma escola municipal de sua região, que indicará o pólo de atividades mais próximo. No pólo, basta que o aluno se inscreva, levando autorização assinada pelos pais. Pais e alunos podem se informar sobre toda a programação em cada uma das 13 DREs ou acessar a relação completa dos pólos no www.portalsme.prefeitura.sp.gov.br Abertura – O lançamento da 19ª edição do Recreio nas Férias será na segunda-feira, 18, no Parque da Aclimação, com uma prévia das atividades que levarão diversão a crianças e jovens. Malabaristas, bandas, contação de histórias e até um circo farão parte do evento. Educadores ambientais prepararam também passeios em trilhas do parque, para que a criançada possa conhecer um pouco mais da natureza no local. O Árvores Vivas é o responsável pelo mapeamento das espécies vegetais de maior expressividade do Parque da Aclimação, assim com a definição dos roteiros ambientais durante o evento de lançamento e capacitação de 16 monitores com as informações relevantes para promoverem o encantamento das crianças com as riquezas naturais existentes no parque. Além dos aspectos ambientais, também trataremos de alguns aspectos históricos do Parque da Aclimação. Com este trabalho o Árvores Vivas amplia seus roteiros de Turismo Verde pela cidade de São Paulo. Conheça mais sobre nossos serviços e contrate nossos monitores especializados. Saiba mais acessando nosso site
Primeira Árvore do Ano – AMOREIRA
Passei meus primeiros momentos do ano muito próxima de uma amoreira. Ela estava tão bonita que não pude deixar de admirá-la! Logo quando acordei hoje, veio uma vontade enorme de escrever sobre amoreiras e logo fui pesquisar informações nos meus livros. Lembro da minha infância quando passava horas incontáveis comendo as pequeninas frutinhas saborosas sob os três pés de amora que existiam no sítio do meu avô, quase sempre descalça. Tingia meus pés, boca e mãos, de roxo e vermelho como se fosse sangue… Morria de rir, brincando com a família ameaçando sujar a roupa com as mãos tingidas… Tenho ainda uma foto bem novinha, com cerca de 3 anos, que estou com minha melhor amiguinha – Paula – as duas com botas de galocha sentadas no chão da varanda, com as bocas, pés e mãos todos roxos de tanto comer amoras… Vou tentar achar essa foto e colocar aqui depois! A amoreira (Morus sp.) é uma árvore muito especial, da família botânica Moraceae – a mesma do gênero Ficus – possui inúmeras propriedades terapêuticas relacionadas ao consumo de suas folhas e frutas, alguns deles: anti-inflamatória, anti-oxidante, calmante, cicatrizante, diurética, expectorante, hipoglicêmica, laxante e revigorante. O nome Morus, do latim mora, quer dizer “demora” – possivelmente por sua brotação tardia, somente após o fim do inverno em países de clima frio. Eu pessoalmente, gosto de pensar no nome amora relacionado ao amor, especialmente na noite de ano novo, inspirando amor a todos nós que estávamos diante dela à meia-noite! Árvores resistentes, germinam e crescem espontâneamente por ter suas sementes dispersas pelo vento e por pássaros. Também podem ser enraizadas a partir de estacas. É originária da China, pode atingir até 10m de altura, e as duas espécies mais conhecidas são a Morus nigra (amora-preta) e a Morus alba (amora-branca). Na maioria das vezes são árvores dióicas, produzindo flores de sexo masculino e feminino separados. Há também a amora vermelha (Morus rubra). É facilmente encontrada também nas ruas da cidade de São Paulo, e possivelmente em muitas cidades de todo o mundo. Na época de frutificação é muito comum encontrar pessoas saboreando seus doces frutos na rua… linda imagem!!! A cultura do bicho-da-seda está diretamente relacionada a existência e disponibilidade de amoreiras – especialmente a variedade branca, pois são dos brotos de suas folhas que eles se alimentam. Os romanos acreditavam que a seda era um produto das folhas das amoreiras, pois não entendiam o que fazia o bicho-da-seda. Muito tempo depois de sua cultura ser introduzida em Constantinopla, o rei James I da Inglaterra queria que o país se tornasse independente na produção de seda e, erroneamente, plantou muitas mudas de amoreira-negra, inclusive nos terrenos onde hoje é o Palácio de Buckinghan, antes chamado Mulberry Garden. Em outros idiomas amoreira escreve-se: Alemão – maulbeerbaum Espanhol – moral Francês – murier Inglês – mulberry tree Italiano – gelso As amoras eram muito apreciadas em Chipre e no Egito. Também nas festas romanas dedicadas a Minerva (deusa romana equivalente a Atena – deusa grega). A árvore está ligada a mitologia dos jovens Píramo e Tisbe, pois a cor dos frutos é relacionada com o sangue dos jovens apaixonados. As famílias inimigas não aprovavam a união, um dia decidiram fugir e marcaram o encontro sob uma amoreira. Tisbe chega primeiro ao local e encontra uma leoa com a boca ensaguentada da caça recente, com medo foge e perde seu véu que é rasgado pela leoa. Quando Píramo chega e vê o véu manchado e dilacerado, crê que sua amada morreu e atravessa seu peito com a espada. Tisbe então volta e vendo seu amor morto também se mata com a mesma espada. O sangue jorrado pela morte tinge os frutos de amora brancos, que depois deste acontecido passam a ser vermelhos. Ah, só para confirmar melhor, existem diversas outras espécies que recebem o nome popular de amora. Uma das mais citadas, diferente da Morus sp. seria a Rubus sp. que é da família das framboesas e cultivada comercialmente para a produção do fruto.
PARA UM 2010 ILUMINADO
Recentemente tive a incrível oportunidade de conhecer o santuário ecológico Saco do Mamanguá em Paraty na Mamanguá Eco Lodge, ganhei duas diárias num sorteio e foi maravilhoso poder conhecer este lugar com meu irmão. Repleto de vida, um berçário para o nascimento da rica diversidade! Visitamos o mangue de caiaque e fomos até uma cachoeira muito especial na mata… Vi gigantes figueiras nativas, palmeiras diversas, embaúbas, muitos carangueijos, um bicho-pau enorme, tribo indígena e mais! Foi Incrível! Em frente a casa que ficamos havia uma goiabeira lindíssima e uma paisagem das pedras que dão nome ao local! Em uma das noites, sem o gerador ligado, pudemos vivenciar uma escuridão pura e deliciosa… Em algum tempo desta noite, nos divertimos fazendo construções visuais com a luz de nossas lanternas… E nessa vibração, desejamos que 2010 seja iluminado por aquilo que cada um tem de melhor em si, guiando nossos sonhos e ações!!! FELIZ 2010 com nossa coleção de imagens de luz!!!
BOAS FESTAS – Árvores Vivas
Hoje é NATAL, as pessoas reúnem-se no amor e na fé! O ano que está acabando foi de muito crescimento, aprendizado, vitórias e alegrias! Cada pessoa que esteve com o Árvores Vivas – clientes, colaboradores, parceiros, fornecedores, amigos, consultores, apoiadores e cuidadores da natureza – foram em cada troca e contato, essenciais para o desenvolvimento de cada estrutura do empreendimento! SAÚDE para todos seguirem bem cada dia da vida AMOR no coração ALEGRIA nas palavras, olhares e ações FÉ e FORÇA no trabalho que se desenvolve SOLIDARIEDADE com todos que compartilham nossa história LUZ para iluminar nossos caminhos e sonhos ESPERANÇA sem fim para dias sempre melhores Desejamos que 2010 seja abençoado com o melhor para cada um de nós! Esta árvore simboliza a possibilidade que temos de semear no mundo, nossos desejos mais especiais em cada intenção, ação e pensamento! FELIZ NATAL e 2010 de muitas novas árvores, sementes, flores e frutos!
Árvores de Natal – Decoração ECOconsciente
Estava reparando na decoração de natal da cidade e comecei a me questionar sobre os benefícios de tantas árvores decoradas com luzes: em época de verão e horários especiais para reduzir os gastos de energia, quão inteligente é da nossa parte fazer tanta decoração que consome ainda mais energia elétrica? será que todas as pessoas que cuidam de colocar as luzes nas árvores estão tendo o cuidado e preocupação em não fazer furações nos troncos com pregos para fixar os cordões? é possível que alguém refletiu sobre o impacto da iluminação noturna nas árvores que são casa para muitos passarinhos e outros animais da fauna que ainda se dispõem a viver na nossa mega-cidade? Pensando em tudo isso resolvi mapear, nas saídas pela cidade, soluções de decoração menos impactantes além de muito belas e delicadas… … Bolas azuis e vermelhas gigantes foram a solução encontrada para decorar uma grande tipuana na Rua Francisco Leitão em Pinheiros, pertinho da Teodoro Sampaio. As bolas dão um ar alegre e lúdico à árvore que é uma das mais comumente encontradas na arborização da cidade de São Paulo. Não tão longe dali, na Av. Paulo VI que é continuação da Av. Sumaré, podemos ver uma decoração que surpreende ao mesmo tempo que revela o amor, cuidado e respeito entre um humano e as árvores! Todo este trabalho que acontece até mais vezes no ano do que somente nas ocasiões das festas, é realizado por Paulo Katsuo Abe – segundo André Boselli para a matéria de outubro de 2005 da revista Quatro Rodas. Eu pessoalmente ainda não conheci o Sr Paulo, mas sempre me alegro muito ao ver toda alegria transmitida por esta atitude de enfeitar as árvores com lindos e grandes laços coloridos!!! Pena somente que os laços são de plástico, não sendo uma atitude tão ecológica do ponto de vista do material… Mais um exemplo de decoração humanizada é a que encontrei no jardim da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, na Vila Leopoldina! As gardênias junto da gruta de Nossa Senhora e do abrigo de São Francisco estão enfeitadas com pinhas amarradas com lindos laços rosa. Além do aspecto decorativo, reparei como estamos distantes de criar nossa própria identidade cultural também no Natal… Comprando pinheiros, ciprestes e tuias estrangeiros para decorar nossas festas! Árvores européias, de locais de clima temperado e não nativas dos biomas brasileiros. Será que daqui alguns anos conseguiremos abrir nossos olhares e corações, repletos de boas intenções nas festas de fim de ano, para acolher e decorar tão lindamente também árvores nativas, frutíferas ou até mesmo aquela árvore, arbusto ou arvoreta que já habita próximo de nossas casas e nos beneficia todos os dias? Quem sabe podemos até mesmo plantar, se tivermos espaço sobrando, uma Araucaria angustifolia, nosso pinheiro-brasileiro?? Que era nativa aqui em São Paulo inclusive!!!
Mapa das Árvores
Desde que comecei a identificar árvores e querer descobrir o “quem é quem” das espécies, gêneros e famílias, comecei intuitivamente a mapear árvores por onde passava. Ainda me lembro quando percebi a necessidade de elaborar um mapa ou formas de mostrar para o maior número de pessoas possíveis, quais árvores estavam ali pertinho delas, que produtos consumimos que vêm de cada um delas, que conexão elas têm com nossa cultura, tradições e história. Tudo isso faria as pessoas entenderem melhor o vínculo estreito que temos com as árvores e com toda natureza, e consequentemente cuidaremos muito mais daquilo que conhecemos. Fazia pequenos mapas a mão, sinalizando minhas novas descobertas, memorizava cada uma das árvores por suas características morfológicas e peculiaridades em relação ao ambiente em que vivem. Teve uma ocasião que conheci a Maria Fernanda, um pessoa muito especial que simplesmente colocou esse sonho de mapear as árvores com o nosso olhar em prática, através de seu projeto de conclusão de curso – Plantando Olhares. Também tive a alegria de certo tempo mais tarde, junto com Luciano Ogura, fazer um belo mapa fotográfico das árvores que habitam o Parque da Luz. Fomos aprimorando e completando este mapa ainda mais com o auxílio de Adriana Sandre e também de todos que trabalham no Parque, em especial o administrador – André Camili, que sempre nos deu muito apoio e atenção. Além destas vivências, convidamos todos os visitantes, amigos e clientes do Árvores Vivas a criar colaborativamente com a página de Fotos e Depoimentos sobre as árvores, criando uma versão de mapeamento vinculada a emoção que cada um têm ao encontrar ou vivenciar uma história com uma árvore em especial. Esses dias recebi por indicação do Matias, um grande amigo da natureza, a divulgação de um trabalho colaborativo de mapeamento das árvores frutíferas em locais públicos de São Paulo, iniciativa de Isaac Kojima. Saiba mais no artigo do blog dele sobre alimentação e alimentos – Onivoro. Você também pode acessar o mapeamento que está sendo feito aos poucos através do Google Maps clicando aqui. Para encerrar os mapas de árvores, nós do Árvores Vivas também estamos alimentando nosso mapa fotográfico de árvores no PANORAMIO, que possibilita referenciar as imagens no Google Maps e Google Earth! Visitem!!!
Pedestre Vivo encontra Árvores Vivas (algumas nem tanto) em seu caminho
[vodpod id=Groupvideo.4095089&w=425&h=350&fv=allowingFullScreen%3Dtrue%26channel%3D3458764513857312070%26s%3D1%26inline_rating%3Dtrue%26site%3Dwidget-46.slide.com%26map%3D130100100%26adsense_channel%3D0085258241%26adsense%3DTrue%26adtype%3Dfullscreen] more about “Árvores na Caminhada by Juliana-Árvor…“, posted with vodpod Cerca de duas semanas atrás fiz uma caminhada desde a Av. Brigadeiro Luiz Antônio até o Pacaembu. Levei duas horas para fazer o percurso, lentamente e apreciando cada detalhe das árvores que compunham a paisagem! Foi um belo momento de meditação e criação de um espaço interno agradável e leve ao fim de um dia e trabalho não tão usual! A garoa fina não transformou-se em chuva e ajudou a refrescar! Mas antes mesmo do fim do dia, seu início já foi muito inspirador. O clima instável, dava brecha a poucos mas vibrantes raios de sol que iluminavam e faziam brilhar ainda mais a floração de um flamboyant (Delonix regia) e de uma linda caliandra (Calliandra brevipes), que eu podia observar ao caminhar e chegar ao ponto de ônibus! Lindas visões inspiradoras para o começo de um belo dia! Ao mesmo tempo, no caminho para o ponto, deparei-me com um tronco de uma antiga árvore cortada, que permanece fincado no concreto, ao lado do poste. Uma visão intrigante: não enxergamos ela lá? queremos manter a lembrança da bela árvore que foi? possuímos um desejo inconsciente de que ela volte a viver? E assim parti para meu trabalho, acompanhada do livro “poética das árvores urbanas” de Ivete Farah. Retomando a caminhada ao fim do dia, chegando nas proximidades do MASP, uma grande paineira, que admiro de longa data, tomou conta do meu olhar e acabei produzindo fotos de diversos ângulos dela em composição com a arquitetura local. Desde a esquina, o grandioso e importante Parque Trianon chamava a atenção pela massa verde que respira e nos sustenta na busca por equilíbrio entre o concreto e o verde! Araribás (Centrolobium robustum) e cedros (Cedrella sp) são facilmente identificados por suas copas, compondo os limites do perímetro de transição entre o parque e a avenida. O grandioso pau-ferro (Caesalpinia ferrea), se fez tão pleno e belo que imediatamente prende nosso olhar! Até mesmo o sistema da grande metrópole encontrou formas de conversar com sua presença inegualável… Na sequência, em um dos canteiros que compõe a calçada do novo projeto da Avenida Paulista, uma quaresmeira (Tibouchina granulosa) com dificuldade de se sustentar, achou um importante apoio na estipe de um já forte jerivá (Syagrus romanzoffiana)! O tronco e a estipe se entrelaçavam sem se sufocar, pelo contrário, criaram um apoio sutil e leve, formando um par que dança valsa ao ritmo do pulsar, no fluxo ditado pelos semáforos. Mesmo distante alguns quarteirões, eu já avistava o belo guapuruvu (Schizolobium parayba). Deve ser um sonho observar sua copa em flor da janela de um desses apartamentos! Admirável arquitetura natural tão singular e única, em composição com as linhas retas da obra humana. Antes de chegar na Av Consolação, árvores frutíferas e algumas paineiras crescem no limite do possível na Praça dos Ciclistas. Já na Praça dos Arcos, um jardim bem cuidado e árvores em flor, enfeitaram o lugar! Um pau-formiga (Triplaris americana) carregado de flores rosas e lindas; um jasmim-manga (Plumeria sp) tricolor; as belas folhas de um pau-brasil (Caesalpinia echinata) e saber que a pitangueira (Eugenia uniflora) plantada em homenagem a ciclista Márcia Prado estava crescendo feliz, deram mais motivos para minha alma sorrir! Neste ponto eu ainda estava somente no meio do caminho… Já começava a escurecer e as luzes do Túnel Rebouças deram uma boa foto com os eucaliptos que emolduram essa passagem! Descendo atrás do Estádio do Pacaembu, o que mais me chamou a atenção foi um grande ninho de aranhas que formava uma nuvem branca entre as folhas da copa de um resedá! Já a noite, em uma rua próxima da Av. Pacaembu, duas árvores secas, podadas, cortadas me emocionaram… e buscando a vida ainda em uma delas, encontrei a esperança de que se nós não fizermos nossa parte, a natureza saberá como fazer a dela muito bem! ————————————- Agradeço a todos que através deste texto pude compartilhar um pouco das visões e sentimentos de uma simples caminhada por ruas ainda vivas da nossa cidade! Vejam também algumas fotos das árvores deste e outros passeios no PANORAMIO
Vamos ajudar uma árvore hoje?
No Twitter descobri um movimento iniciado por Alfredo Behrens: ele fotografou e gravou o som dos pássaros que habitam uma árvore de São Paulo! De acordo com a imagem, aparenta ser uma pata-de-vaca (Bauhinia sp), e já recebeu autorização para ser cortada. Alfredo não deixou que seus sentimentos e empatia pela natureza – da qual fazemos parte, fosse “concretada” pela cidade. Ele buscou uma forma criativa e sensível de compartilhar seu inconformismo e conseguir que mais pessoas se movimentem neste sentido! CONHEÇA A ÁRVORE E ESCUTE O CANTO DOS PÁSSAROS CLICANDO AQUI É emocionante! Na página dedicada à árvore você também tem mais informações sobre como ajudar a evitar o corte! Saiba sempre, que ajudar uma árvore não significa somente ajudar a natureza e esquecer-se do humano, significa principalmente ajudar a nós mesmos, que precisamos delas para ter uma vida mais saudável e equilibrada nos grandes centros e no planeta!